Hamburger Anzeiger - Desabamento de mina deixa ao menos 25 mortos na Venezuela (prefeito)

Desabamento de mina deixa ao menos 25 mortos na Venezuela (prefeito)
Desabamento de mina deixa ao menos 25 mortos na Venezuela (prefeito) / foto: Pableysa OSTOS - AFP

Desabamento de mina deixa ao menos 25 mortos na Venezuela (prefeito)

Uma mina ilegal desabou em uma área remota da Venezuela, deixando 25 mortos e 15 feridos, segundo um balanço provisório, informaram autoridades locais nesta quarta-feira (21).

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Parentes aguardavam por notícias em Puerto Guacara, La Paragua, a cerca de 750 quilômetros de Caracas, de onde partem embarcações para a mina "Bulla Loca", que fica a sete horas de navegação por rio.

Yorgi Arciniega, prefeito do município de Angostura, que abrange La Paragua, informou à AFP que ainda não há um número exato de vítimas, devido à natureza complexa da área e à situação confusa, mas disse que "fala-se em 25 mortos e 15 feridos".

Mais cedo, o governo regional citou um número oficial de dois mortos e a mesma quantidade de feridos.

“A Força Armada Nacional Bolivariana, bombeiros da Defesa Civil e órgãos de segurança cidadã estão embarcando para nos deslocarmos até a região por via aérea e fazer uma avaliação real da situação", informou à AFP o secretário de Segurança Cidadã de Bolívar, Édgar Colina Reyes. Uma equipe de resgate procedente de Caracas também se dirige ao local para ajudar nas buscas.

Os feridos foram levados para o hospital da capital, Ciudad Bolívar, a cerca de quatro horas (cerca de 200 km) da mina, onde trabalhavam 200 pessoas, segundo estimativas do governo. Em La Paragua, muitas lojas não abriram, em sinal de luto.

Em dezembro passado, 12 pessoas morreram no desabamento de uma mina na comunidade indígena de Ikabarú, no mesmo estado, onde dias antes havia ocorrido um "colapso parcial", que não deixou vítimas.

A região do arco mineiro de Bolívar, que abrange parte da Amazônia, possui uma extensão de 112 mil km² e grandes reservas de ouro, diamante e ferro, entre outros. A região é explorada pelo governo, mas também por grupos ilegais e criminosos. Ambientalistas denunciam um ecocídio naquela região.

A.Wulhase--HHA