Hamburger Anzeiger - Alcaraz e Djokovic a um passo de reencontro na final de Wimbledon

Alcaraz e Djokovic a um passo de reencontro na final de Wimbledon
Alcaraz e Djokovic a um passo de reencontro na final de Wimbledon / foto: HENRY NICHOLLS - AFP

Alcaraz e Djokovic a um passo de reencontro na final de Wimbledon

Wimbledon pode ter uma nova final entre o espanhol Carlos Alcaraz e o sérvio Novak Djokovic, como foi no ano passado. Os dois estão nas semifinais e partem como favoritos nos jogos desta sexta-feira (12) contra o russo Daniil Medvedev e o italiano Lorenzo Musetti, respectivamente.

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O eletrizante duelo entre Djokovic e Alcaraz no All England Club em 2023, que terminou com a vitória do espanhol, ainda está muito vivo na memória dos torcedores.

Mas antes de pensar em uma reedição, a missão dos dois favoritos nas semifinais não é das mais simples.

- Medvedev quer revanche -

No ano passado, Alcaraz e Medvedev se enfrentaram também na semifinal e, na ocasião, o espanhol venceu com autoridade: 3 sets a 0 com um triplo 6-3.

Desta vez, o russo de 28 anos, atual número 5 do mundo, chega com moral depois de bater nas quartas de final o líder do ranking da ATP, o italiano Jannik Sinner.

"'Vou vencer', repetia para mim mesmo contra Sinner. É a mesma atitude que vou ter contra Alcaraz", prometeu Medvedev, que aprimorou seu jogo para render melhor na grama.

"Em Wimbledon tento me aproximar da linha de fundo de maneira geral, mas com minha técnica de golpe tenho limites, sou obrigado a abrir espaço", explica.

Por sua vez, Alcaraz, número 3 do mundo, se caracteriza por ser menos metódico e mais intuitivo.

"É a mesma semifinal, espero que termine com o mesmo resultado", sorriu o recente campeão de Roland Garros, depois de bater o americano Tommy Paul nas quartas de final.

"Ele é um grande jogador, acaba de derrotar Jannik Sinner, que atualmente é o melhor. Isso significa que está em um grande momento. Terei que estar na minha melhor versão, que acreditar em mim. Vai ser um jogo muito difícil", previu Alcaraz.

- Musetti, 'o outro' italiano -

O italiano que chegou mais longe na chave masculina de Wimbledon não foi a estrela nacional, Jannik Sinner, nem Matteo Berrettini, vice-campeão do torneio londrino em 2021: foi Lorenzo Musetti, surpresa desta edição.

O atual número 25 do mundo nunca tinha passado da terceira rodada de Wimbledon, nem das oitavas de final de um Grand Slam.

Ele será o encarregado de desafiar Novak Djokovic, que jogará sua 13ª semifinal e que tenta seu oitavo título em Londres.

No papel, o veterano sérvio de 37 anos é amplamente favorito.

Djokovic é 15 anos mais velho, mas chegará menos desgastado fisicamente, já que não precisou entrar em quadra nas quartas de final devido ao abandono por lesão do australiano Alex De Minaur (N.9).

Musetti, por outro lado, precisou de cinco sets na quarta-feira para bater o americano Taylor Fritz (N.12), em uma batalha de três horas e meia.

Recentemente, Djokovic e Musetti se enfrentaram na terceira rodada de Roland Garros, num jogo que terminou às 3h00 da madrugada (no horário local) com a vitória do sérvio por 3 sets a 2 em quatro horas e meia.

Musetti afirma que tirou a derrota como aprendizado.

"Analisei muito bem esse jogo. Nas últimas semanas estou sendo mais consistente", afirmou o jogador, que ganhou a simpatia do público londrino com seu jogo variado e corajoso, além do bonito backhand de uma mão, raro atualmente no circuito.

"Se conseguir jogar como eu quero, posso ter minhas chances", avisou o italiano.

A.Wulhase--HHA