Hamburger Anzeiger - Rússia afirma que derrubou drones ucranianos perto da Crimeia e de Moscou

Rússia afirma que derrubou drones ucranianos perto da Crimeia e de Moscou
Rússia afirma que derrubou drones ucranianos perto da Crimeia e de Moscou / foto: . - AFP/Arquivos

Rússia afirma que derrubou drones ucranianos perto da Crimeia e de Moscou

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quinta-feira (10) que derrubou 11 drones ucranianos perto da península da Crimeia e dois aparelhos que seguiam em direção a Moscou, nas ações mais recentes de Kiev contra os territórios controlados pelo Kremlin.

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"Dois veículos aéreos não tripulados que voavam em direção à cidade de Moscou foram destruídos", anunciou o ministério no Telegram.

Um aparelho foi neutralizado pela defesa aérea na região de Kaluga, ao sudoeste da capital, e o segundo no distrito de Odintsovsky, já na região moscovita.

Perto da cidade de Sebastopol, na Crimeia, dois drones "foram atingidos pelos equipamentos de defesa antiaérea e nove foram suprimidos por meio de guerra eletrônica", acrescentou o ministério.

O comunicado indica que não há informações de danos ou vítimas nas regiões afetadas.

A Ucrânia intensificou os ataque de drones aéreos ou navais nas últimas semanas contra os territórios controlados pela Rússia, em particular em Moscou e na península da Crimeia, anexada em 2014.

Na quarta-feira, as autoridades russas anunciaram que derrubaram dois drones de combate ucranianos direcionados contra Moscou.

Em quase uma semana, a capital russa foi alvo de pelo menos quatro ataques.

Moscou permaneceu à margem das hostilidades provocadas pelo conflito na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, até recentemente.

- "Resposta rápida" às ameaças -

A Crimeia é alvo recorrente das ações das tropas ucranianas, que se tornaram mais intensas nas últimas semanas.

No sábado, a Rússia afirmou que neutralizou um drone perto de Sebastopol, base de sua frota no Mar Negro.

Em julho, ataques com drones ucranianos contra a Crimeia provocaram a explosão de um depósito de munições e danificaram uma grande ponte no Estreito Kerch que liga a península com o território continental russo.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, advertiu em 30 de julho que a "guerra" estava chegando à Rússia, "a seus centros simbólicos e suas bases militares".

Os ataques aéreos contra os territórios controlados por Moscou aumentaram desde o início da contraofensiva de Kiev em junho, que, no entanto, registrou avanços modestos diante da grande resistência das tropas russas.

Na quarta-feira, as autoridades russas anunciaram que uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas em um bombardeio ucraniano contra a localidade de Gorkovski, perto da fronteira na região sul de Belgorod.

Em um discurso para comandantes militares, o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, mencionou a "multiplicação das ameaças sobre a segurança militar" nas fronteiras do país.

"As ameaças exigem uma resposta rápida e adequada", afirmou.

No outro lado da frente de batalha, um depósito de petróleo na região ucraniana de Rivne foi destruído por um "ataque de drones em larga escala" nesta quinta-feira, informou o governador local Vitaliy Koval.

Duas pessoas morreram e sete ficaram feridas em um ataque russo na quarta-feira contra a cidade ucraniana de Zaporizhzhia (sul), informou o ministro do Interior, Igor Klimenko.

No âmbito da contraofensiva, o Exército de Kiev reivindicou "avanços parciais" em alguns setores da frente de batalha. De modo paralelo, as tropas de Moscou anunciaram progressos no cerco a Kupiansk, no nordeste da Ucrânia.

P.Meier--HHA