Hamburger Anzeiger - Otan designa Mark Rutte como seu novo secretário-geral

Otan designa Mark Rutte como seu novo secretário-geral
Otan designa Mark Rutte como seu novo secretário-geral / foto: Simon Wohlfahrt - AFP/Arquivos

Otan designa Mark Rutte como seu novo secretário-geral

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou nesta quarta-feira (26) a designação do primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, como seu novo secretário-geral, cargo que ele assumirá em 1º de outubro.

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"O Conselho do Atlântico Norte decidiu designar o primeiro-ministro Mark Rutte como novo secretário-geral da Otan, em substituição a Jens Stoltenberg", anunciou a aliança militar em um comunicado.

De maneira imediata, o norueguês Stoltenberg celebrou a designação de Rutte com uma mensagem de felicitações na rede social X.

"Rutte é um líder forte e um construtor de consensos. Desejo a ele todo o sucesso. Sei que deixo a Otan em boas mãos", afirmou Stoltenberg.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que a liderança e a experiência de Rutte "serão cruciais para a Aliança durante estes tempos difíceis".

"Espero trabalhar com você para fortalecer ainda mais a associação UE-Otan", acrescentou.

Rutte recebeu desde o início de sua campanha o apoio de membros importantes da Otan, como Estados Unidos e Reino Unido.

A disputa foi definida a seu favor na semana passada, depois que o único candidato rival, o presidente romeno Klaus Iohannis, desistiu e declarou apoio a Rutte.

Além disso, o atual chefe de Governo dos Países Baixos conseguiu o apoio de dois países que eram abertamente hostis à sua designação, Hungria e Turquia.

O experiente político, cujo mandato de 14 anos nos Países Baixos terminará dentro de algumas semanas, é visto como um líder capaz de administrar a aliança em tempos de desafios consideráveis.

Como chefe da Otan, ele terá um papel crucial para convencer os países da aliança a seguir apoiando a Ucrânia.

Rutte deve garantir que a Otan tenha condições de enfrentar a ameaça estratégica que a aliança acredita que a Rússia representará nos próximos anos.

Porém, seu maior desafio poderá ser manter a aliança unida caso Donald Trump retorne à presidência dos Estados Unidos após as eleições de novembro.

H.Rathmann--HHA