As reações internacionais à desistência de Biden de disputar a reeleição
De Moscou a Jerusalém, as reações internacionais ao anúncio do presidente americano, o democrata Joe Biden, de desistir de disputar um segundo mandato no comando da Casa Branca contra o ex-presidente republicano Donald Trump começaram a surgir na noite deste domingo (21), com tributos à sua longa carreira política.
- Rússia
O Kremlin reagiu anunciando que acompanha "com atenção" a evolução dos acontecimentos.
"As eleições [nos Estados Unidos] são dentro de quatro meses. É muito tempo, durante o qual muitas coisas podem mudar. Devemos estar atentos, acompanhar o que vai acontecer", declarou o porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov ao veículo de imprensa Life.ru.
- Israel
Em Jerusalém, o presidente israelense, Isaac Herzog, agradeceu ao presidente americano "por seu apoio inabalável ao povo israelense".
"Quero expressar meus mais sinceros agradecimentos a Joe Biden por sua amizade e seu apoio inabalável ao povo israelense ao longo de décadas de sua longa carreira", manifestou-se Herzog em uma postagem na rede X.
"Enquanto primeiro presidente americano a visitar Israel em tempos de guerra [...] e enquanto verdadeiro aliado do povo judeu, ele é um símbolo do laço indefectível entre nossos povos", acrescentou.
- Polônia
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, saudou o presidente Biden, ao avaliar que ele deixou "a democracia mais forte".
"O senhor tomou muitas decisões difíceis, graças às quais a Polônia, os Estados Unidos da América e o mundo estão mais seguros e a democracia, mais forte", reagiu o dirigente polonês, também pela rede X.
"Eu sei que o senhor foi movido pelas mesmas motivações ao anunciar sua decisão final. Provavelmente, a mais difícil de sua vida", acrescentou.
- Alemanha
Em Berlim, o chanceler Olaf Scholz saudou uma decisão que merece "respeito".
"Meu amigo Joe Biden realizou muitas coisas: para seu país, para a Europa, para o mundo", escreveu Scholz no X, acrescentando: "sua decisão de não voltar a se candidatar merece respeito".
- Grã-Bretanha
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também disse, na noite deste domingo, "respeitar" a decisão do presidente americano.
"Eu sei que, como fez ao longo de sua carreira notável, tomou sua decisão em função daquilo que considera ser o melhor para o povo americano", acrescentou no X.
J.Fuchs--HHA